A violência sexual preocupa o Rio Grande do Norte. De acordo com dados da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, até junho de 2013, o Estado recebeu 455 denúncias no Disque 100, o que coloca o Estado na 6ª posição no ranking nacional, considerando o número de habitantes de cada unidade da Federação.
Para resgatar jovens em situação de vulnerabilidade, o Conselho Nacional do Sesi implantou o Projeto ViraVida. A iniciativa leva apoio psicossocial e capacitação profissional para jovens com idade entre 16 e 21 anos, de baixa renda e com histórico de violência sexual. No Rio Grande do Norte, o projeto já atendeu 329 jovens e 149 foram inseridos no mercado de trabalho.
Em 2010, a equipe técnica do projeto foi convidada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte a participar de uma operação de deflagração de quadrilha de exploração sexual de adolescentes no município de Apodi, em conjunto com a polícia, para dar atendimento às possíveis vítimas que fossem encontradas nas abordagens.
Dessa operação, uma adolescente recebeu atendimento junto com sua família. A jovem foi inserida em curso profissionalizante e hoje está no mercado de trabalho. O sonho dela é, após concluir os estudos, entrar na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O projeto fará seu 4º Seminário Nacional ViraVida, entre 31 de outubro e 2 de novembro, em Brasília. Com o tema Poder Jovem - Inovar e Transformar, o seminário contará com oficinas, palestras e debates voltados ao universo juvenil como cuidados com a saúde, sexualidade, redes sociais, emprego e empreendedorismo. A expectativa é reunir cerca de 500 jovens.
"O objetivo é atrair a atenção da sociedade para o tema, para que, juntos, possamos fortalecer a Rede de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes", ressalta o presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli.
Durante o seminário, os participantes do projeto escreverão Carta da Juventude ViraVida, que manifesta os desejos dos participantes por uma sociedade mais justa, democrática e sustentável. O documento será entregue à presidenta Dilma Rousseff.
Para resgatar jovens em situação de vulnerabilidade, o Conselho Nacional do Sesi implantou o Projeto ViraVida. A iniciativa leva apoio psicossocial e capacitação profissional para jovens com idade entre 16 e 21 anos, de baixa renda e com histórico de violência sexual. No Rio Grande do Norte, o projeto já atendeu 329 jovens e 149 foram inseridos no mercado de trabalho.
Em 2010, a equipe técnica do projeto foi convidada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte a participar de uma operação de deflagração de quadrilha de exploração sexual de adolescentes no município de Apodi, em conjunto com a polícia, para dar atendimento às possíveis vítimas que fossem encontradas nas abordagens.
Dessa operação, uma adolescente recebeu atendimento junto com sua família. A jovem foi inserida em curso profissionalizante e hoje está no mercado de trabalho. O sonho dela é, após concluir os estudos, entrar na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O projeto fará seu 4º Seminário Nacional ViraVida, entre 31 de outubro e 2 de novembro, em Brasília. Com o tema Poder Jovem - Inovar e Transformar, o seminário contará com oficinas, palestras e debates voltados ao universo juvenil como cuidados com a saúde, sexualidade, redes sociais, emprego e empreendedorismo. A expectativa é reunir cerca de 500 jovens.
"O objetivo é atrair a atenção da sociedade para o tema, para que, juntos, possamos fortalecer a Rede de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes", ressalta o presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli.
Durante o seminário, os participantes do projeto escreverão Carta da Juventude ViraVida, que manifesta os desejos dos participantes por uma sociedade mais justa, democrática e sustentável. O documento será entregue à presidenta Dilma Rousseff.
Publicações sobre o tema serão lançadas em novembro
No dia 1º de novembro, serão lançadas três publicações no Seminário: um livro com relatos dos jovens, o balanço do programa e a cartilha da Andi sobre como abordar o tema de violência infantil na mídia.
O livro “Histórias de Vidas Transformadas” narra histórias comoventes de jovens que com educação e apoio psicológico conseguiram sair da situação de exploração e entrar para o mercado de trabalho.
"É muito gratificante ler esses relatos e saber que eles estão caminhando para a cidadania e que não farão parte das alarmantes estatísticas de violência entre os jovens brasileiros", afirma Meneguelli.
A apresentação do relatório da Avaliação de Impacto Financeiro, Econômico e Social do programa ViraVida vai mostrar o retorno social e financeiro do programa. Segundo a pesquisa, cada R$ 1 investido no programa gerou retorno médio de R$ 1,47 para a sociedade. No total, foram investidos R$ 41,82 milhões, incluindo remuneração dos profissionais envolvidos no atendimento e na formação dos jovens, manutenção de instalações e equipamentos, compra de materiais, alimentação e bolsas de estudos concedidas aos alunos. A riqueza líquida do programa em quatro anos foi de R$ 19,22 milhões, que é a diferença entre o valor investido e a renda gerada para os jovens e seus familiares.
Durante um ano, o projeto prepara os beneficiados para o mercado de trabalho, oferecendo cursos técnicos profissionalizantes e educação básica, além de atendimento psicossocial, médico e odontológico.
Segundo o presidente do Conselho Nacional do Sesi, a meta é encerrar o ano de 2014 com o projeto implantado em todas as capitais do país. "Esses jovens têm um grande potencial e muito talento. Se dermos uma oportunidade a eles, estaremos não só incluindo-os socialmente, como também assegurando a força de trabalho e a capacidade de consumo que movem a economia", afirma.
O livro “Histórias de Vidas Transformadas” narra histórias comoventes de jovens que com educação e apoio psicológico conseguiram sair da situação de exploração e entrar para o mercado de trabalho.
"É muito gratificante ler esses relatos e saber que eles estão caminhando para a cidadania e que não farão parte das alarmantes estatísticas de violência entre os jovens brasileiros", afirma Meneguelli.
A apresentação do relatório da Avaliação de Impacto Financeiro, Econômico e Social do programa ViraVida vai mostrar o retorno social e financeiro do programa. Segundo a pesquisa, cada R$ 1 investido no programa gerou retorno médio de R$ 1,47 para a sociedade. No total, foram investidos R$ 41,82 milhões, incluindo remuneração dos profissionais envolvidos no atendimento e na formação dos jovens, manutenção de instalações e equipamentos, compra de materiais, alimentação e bolsas de estudos concedidas aos alunos. A riqueza líquida do programa em quatro anos foi de R$ 19,22 milhões, que é a diferença entre o valor investido e a renda gerada para os jovens e seus familiares.
Durante um ano, o projeto prepara os beneficiados para o mercado de trabalho, oferecendo cursos técnicos profissionalizantes e educação básica, além de atendimento psicossocial, médico e odontológico.
Segundo o presidente do Conselho Nacional do Sesi, a meta é encerrar o ano de 2014 com o projeto implantado em todas as capitais do país. "Esses jovens têm um grande potencial e muito talento. Se dermos uma oportunidade a eles, estaremos não só incluindo-os socialmente, como também assegurando a força de trabalho e a capacidade de consumo que movem a economia", afirma.
PROJETO
Ao longo de mais de quatro anos, mais de 3,7 mil jovens foram matriculados no projeto ViraVida do Conselho Nacional do Sesi. Atualmente, o programa é desenvolvido em 19 estados, abrangendo 23 cidades, entre elas Brasília, Fortaleza, Salvador, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo. Do total, 1.854 alunos concluíram os cursos e 1.235 estão em sala de aula. Dos formados, 1.159 estão inseridos no mercado de trabalho, enquanto o restante participa de processos de seleção e aperfeiçoamento profissional.
O ViraVida é dirigido a jovens e adolescentes entre 16 e 21 anos, meninas e meninos de famílias de baixa renda, que residem nas periferias de grandes centros e têm sua história de vida marcada por experiências relacionadas à violência física e psicológica, gravidez precoce e dependência química.
A proposta socioeducativa é coordenada pelos Departamentos Regionais do Sesi, que possuem equipe multidisciplinar integrada por psicólogos, pedagogos e assistentes sociais. Os cursos realizados pelo Sesi, Senai, Senac, Sesc, Sest, Senat, Sebrae e Sescoop combinam formação profissional e educação básica, com abordagem de temas como cidadania, saúde, doenças sexualmente transmissíveis, cuidados com o corpo, orçamento familiar e direitos humanos.
Ao longo de mais de quatro anos, mais de 3,7 mil jovens foram matriculados no projeto ViraVida do Conselho Nacional do Sesi. Atualmente, o programa é desenvolvido em 19 estados, abrangendo 23 cidades, entre elas Brasília, Fortaleza, Salvador, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo. Do total, 1.854 alunos concluíram os cursos e 1.235 estão em sala de aula. Dos formados, 1.159 estão inseridos no mercado de trabalho, enquanto o restante participa de processos de seleção e aperfeiçoamento profissional.
O ViraVida é dirigido a jovens e adolescentes entre 16 e 21 anos, meninas e meninos de famílias de baixa renda, que residem nas periferias de grandes centros e têm sua história de vida marcada por experiências relacionadas à violência física e psicológica, gravidez precoce e dependência química.
A proposta socioeducativa é coordenada pelos Departamentos Regionais do Sesi, que possuem equipe multidisciplinar integrada por psicólogos, pedagogos e assistentes sociais. Os cursos realizados pelo Sesi, Senai, Senac, Sesc, Sest, Senat, Sebrae e Sescoop combinam formação profissional e educação básica, com abordagem de temas como cidadania, saúde, doenças sexualmente transmissíveis, cuidados com o corpo, orçamento familiar e direitos humanos.
Fonte: Jornal O Mossoroense
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