A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu nesta quinta-feira (29) o Rio Grande do Norte como área livre da febre aftosa com vacinação. O reconhecimento ocorreu durante a 82ª Seção Geral da Assembleia Mundial de Delegados, realizada em Paris. Além do RN, a doença foi considerada erradicada em Alagoas, Maranhão, Paraíba, Ceará, Piauí, Pernambuco e no Norte do Pará.
A mudança de status veio após cinco anos e começou ainda em maio de 2013, quando o estado concluiu o inquérito soroepidemiológico e foi reclassificado nacionalmente como zona livre da aftosa com vacinação. Com o anúncio desta manhã, o RN cumpre a expectativa do orgão internacional de ser reconhecido fora do Brasil como livre da doença.
Com o reconhecimento obtido pelos oito estados nesta quinta junto à OIE, sobe para 210 milhões o total de animais que estão em zonas livres de febre aftosa, ou seja, aproximadamente 99% do rebanho nacional de bovinos e bubalinos em 78% do território brasileiro. O governo investiu R$ 80 milhões em ações de sanidade animal, nos últimos quatro anos nessas regiões
De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e da Pesca, Tarcísio Bezerra Dantas, o reconhecimento da OIE coloca o RN, assim como os outros estados, em um novo nível. “Nós encaramos isso como uma grande vitória da agropecuária estadual e um coroamento de um trabalho. Entramos em outro patamar da agropecuária. A Festa do Boi de 2014, que no ano passado ocorreu com o estado com área livre de aftosa com vacinação, será umgrande sucesso, já que os animais do Brasil poderão circular livremente para qualquer tipo de atividade”, observou.
O Brasil possui agora 23 estados e o Distrito Federal reconhecidos internacionalmente como livres de febre aftosa com vacinação e Santa Catarina continua sendo o único livre da doença sem vacinação. O próximo passo é alcançar a meta de um país totalmente livre da aftosa. Para isso o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) realiza um trabalho conjunto com os governos estaduais e a iniciativa privada para que Amapá, Roraima e Amazonas também sejam reconhecidos.
Fonte: G1 RN
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